segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Filho preferido

Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele 
que ela mais amava. E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu: 


"Nada é mais volúvel que um coração de mãe. E, como mãe, lhe 
respondo: o filho predileto, aquele a quem me dedico de corpo e 
alma, é o meu filho doente, até que sare. 


O que partiu, até que volte. 
O que está cansado, até que descanse. 
O que está com fome, até que se alimente. 
O que está com sede, até que beba. 
O que está estudando, até que aprenda. 
O que está nu, até que se vista. 
O que não trabalha, até que se empregue. 
O que namora, até que se case. 
O que se casa, até que conviva. 
O que é pai, até que os crie. 
O que prometeu, até que se cumpra. 
O que deve, até que pague. 
O que chora, até que cale. 


E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou: O que 
já me deixou, até que o reencontre. 

(autor desconhecido)

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